1° Festival do Cine Punk e Anarquista no Rio de Janeiro | Programação

Aqueles de nós que se destacam contra o status quo
fazem-no contra todas as probabilidades.
Nós nos apegamos tão intimamente
porque temos pouco além de nós mesmos
– CRASS, Yes, sir, I will

 

O 1° Festival do Cine Punk e Anarquista no Rio de Janeiro ocorrerá nos dias 26 e 27 de abril. Apenas no primeiro (26 de abril) dia será cobrado um valor de R$10 (antecipados) ou R$15 (na hora), cuja finalidade é única e exclusivamente a manutenção do espaço MOTIM. No segundo dia (27 de abril), TODAS AS ATIVIDADES serão gratuitas.

Cada sessão é composta de uma ou mais exibição de filmes (majoritariamente na modalidade curta-metragem) seguida de um debate com diretores/as e/ou coletivos e movimentos sociais. Caso queira saber mais sobre as bandas e alguns coletivos e movimentos sociais participantes, basta clicar nos respectivos nomes em azul para ir direto aos seus perfis no Instagram.

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Programação | Dia 26 de abril

  • 19h | Abertura | Exibição de filme


    Filme
    :      Êra Punk [Documentário | 25min | 2022 | Linha de Ação | SP]
    Sinopse: Música, revolta e ação direta punk contra a política fascista e necrófila do Brazil atual. Êra Punk é um grito parado no ar, uma crônica urbana e de resistência nas ruas de mais um país exposto à escalada da extrema direita no mundo.

 

Programação | Dia 27 de abril 

  • 10h-12h | Oficina de Fotografia  [Longa exposição]
    Realização: Regicida [Do Morro Produções]

 

  • 14h | 1a Sessão  |  Ecologia

    Filme:      290 Venenos [10 min.| 2020| Petter Baiestorf/CineCaos]
    Sinopse: Em 2019 o governo brasileiro liberou 290 novos agrotóxicos em seu mercado interno. 18 deles são extremamente tóxicos. 290 Venenos faz um exercício de imaginação sobre o uso excessivo de substâncias venenosas em nossos alimentos, já que as liberações de agrotóxicos no Brasil tendem a aumentar.


    Filme:    Maré Braba [07:16 min. | Pâmela Peregrino]
    Sinopse: Ela, que conecta a todos pelas suas águas, observa e opera as mudanças decorrentes do aquecimento global. O povo à beira-mar é o primeiro a sentir suas agitações e mudanças de humor. Ela sabe que os humanos estão se movendo para frear essas mudanças. Assim como ela sabe, que repetem uma antiga saga: alguns poucos prevalecendo sobre o grande restante, aprofundam os problemas criados por eles mesmos.

    Filme:     Aqui de fome não morro [15:32 min.| Leila Xavier]
    Sinopse: Apesar das adversidades políticas do Brasil, agricultores, ativistas da agroecologia das periferias e favelas do Rio de Janeiro, se organizaram e garantiram a chegada do debate e da comida saudável para a população negra em diferentes territórios da cidade.

    Debate:       CEM + Leila Xavier
    Mediação: Rodolpho [Edições Tormenta]

     

  • 16h | 2a Sessão     |   Autonomia

    Filme:       Proyectando Libertad [Anarcofilmes | 21 min.]
    Sinopse:  Reflexões sobre o audiovisual anarquista, o uso dessa ferramenta em nossas lutas, e um pouco do que foi a organização do Primeiro Festival Internacional de Cine Anarquista na Cidade do México em dezembro de 2019.


    Filme:     Confluências – Antonio Bispo [7 min. | 2020 | Do Morro Produções]
    Sinopse: Registro poeticamente filosófico sobre o entendimento de mundo do grande pensador quilombola Antônio Bispo da Comunidade quilombola Saco, de São João do Piauí. Mestre Bispo faz confluir aldeias, quilombos e favelas por meio de suas reflexões.

    Debate:   Regicida + Escola Quilombista Dandara + Karina Pretita

    Mediação:
    Regicida [Do Morro Produções]

 

 

  • 18h | 3a Sessão      |   Terrorismo de Estado & Resistência 

    Filme:       Réquiem Meneghetti [Documentário | 8 min. | 2016]
    Sinopse:  A história do ladrão anarquista Gino Meneghetti, personagem lendário na São Paulo do século XX, é contada através dos destaques que ele teve na imprensa da época. Qualquer semelhança com a ficção não é mera coincidência.

    Filme:      Caixa Postal [Documentário experimental| 5 min.| 2012]
    Sinopse:  A vigilância policial em São Paulo e atuação de investigadores do DEOPS contra os anarquistas. Uma simples caixa postal no centro da cidade vira pivô de uma perseguição pelas ruas e bairros frequentados pelos libertários.

    Filme:      Punky Mauri: Formosamente Violento [Documentário| 13 min.| 2017| Chile]
    Sinopse: Um pequeno registro em memória de Mauricio Morales, anarquista que morreu em 2009 em decorrência da explosão de uma bomba que transportava, e cuja morte foi usada como desculpa para toda uma operação policial de criminalização e montagem
    contra okupas, anarquistas e punks no Chile. Esta operação, que ficou conhecida como Caso Bombas, foi posteriormente desmontada, ante às inúmeras provas falsas apresentadas pela promotoria.


         Debate:   Alexandre Samis [Instituto de Estudos Libertários]
         Mediação: Luis Carlos de Alencar [Instituto de Estudos Libertários | Couro de Rato]

 

  • 20h| 4a Sessão       |  O Carnaval Está em Marcha

    Filme:       O carnaval de Rua é Festa do Povo [16 min.| 2023| Corpo Fechado]
    Sinopse:   Em meio a repressão aos blocos, cortes de verbas e o racismo religioso, um bloco de  carnaval independente toma as ruas do Rio com uma crítica social que reivindica a força da cultura popular no espaço público e o enfrentamento à criminalização dos protestos

    de forma espontânea e irreverente.

          Debate: Bloco Pula Roleta + Uilton Oliveira
          Mediação: Uilton Oliveira [Corpo Fechado]

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Bateu o interesse? Então anota o endereço: rua Justiniano da Rocha, 466, no bairro de Vila Isabel. Fica a menos de 15 minutos da UERJ ou das estações de metrô do Maracanã (Linha 2) e trem (Ramais Belford Roxo, Santa Cruz, Japeri, Saracuruna e Deodoro). Caso queira vir de ônibus, as seguintes linhas deixam bem pertinho: 134B | 232 | 239 | 247 | 249 | 390 | 428 | 433 | 435 | 439 | 488L  | 600 | 623 | 627 | 629 | 638 | 703D | 711.

Lembre-se: haveriam muito mais linhas de ônibus e a tarifa de passagem (de ônibus, trem e metrô) poderiam ser zero, se não fossem os megaeventos que produzem um espaço urbano capitalista voltado à exploração e segregação. Afinal de contas, quanto menos possibilidades de linhas e quanto mais caras (pagamos a tarifa mais cara do Brasil!), menos conseguimos circular pela cidade que nós e nossos antepassados construímos.

Idosos e crianças, suas presenças são mais que bem-vindas!

O 1° Festival do Cine Punk e Anarquista no Rio de Janeiro é fruto da cumplicidade entre Edições Tormenta, CARA, Corpo Fechado, Instituto de Estudos Libertários, Couro de Rato e Do Morro Produções.

Skinhead, Oi!, Trad, carecas, SHARP, RASH, não são bem-vindos! Atitudes discriminatórias contra grupos minoritários, como sexismo (transfobia incluída), racismo, homo/lesbo/bifobia, capacitismo, NÃO SERÃO TOLERADAS! Saiba chegar e respeitar o espaço. Caso sinta algum incômodo durante o evento, converse com alguém da organização.